quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Condição Humana

"A deficiência é parte da condição humana. Quase todo mundo, em algum momento da vida, será temporariamente ou permanentemente deficiente. Devemos fazer mais para quebrar as barreiras que segregam as pessoas com deficiência. Barreiras que, em muitos casos, nos forçam a viver às margens da sociedade."

Palavras de Margaret Chan, diretora geral da OMS, diante das novas estimativas globais, reveladas neste mês, que indicam que (acreditem!) mais de 1 bilhão de pessoas têm ou já experimentaram alguma forma de deficiência.

Este é o primeiro relatório mundial a trazer estimativas sobre pessoas com deficiência em 40 anos, traçando uma visão geral do status da deficiência no mundo. A pesquisa mostra que quase 1/5 das pessoas que vivem com deficiência, entre 110 e 190 milhões, encontram dificuldades significativas. E que poucos países têm mecanismos apropriados para responder às necessidades das pessoas com deficiência.

As barreiras incluem estigma e descriminação, a falta de cuidados médicos e serviços de reabilitação; inacessibilidade em transportes, edifícios, nas tecnologias de informação e comunicação. Como resultado, as pessoas com deficiência experienciam saúde mais fraca, realizações educacionais mais baixas, menos oportunidades econômicas e taxas mais altas de pobreza do que pessoas sem deficiência.

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Fonte: Movimento Superação - 29 de julho de 2011 - Disponível em:
http://movimentosuperacao.org.br/2011/06/condicao-humana/

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Portadores de necessidades especiais enfrentam dificuldades para assistir aos shows na Cidade do Rock

Rio - Comprar um ingresso para o Rock In Rio significa estar disposto a encarar eventuais contratempos, próprios de um evento que reúne 100 mil pessoas por dia. A recompensa é assistir sua banda favorita de perto ou, pelo menos, numa boa localização. Nem sempre. A área exclusiva para portadores de necessidades especiais é suspensa, mas fica à extrema direita do palco principal, o que prejudica a visibilidade. É comum ver cadeirantes deixarem o local para se misturar à plateia.

- Antes de vir, mandamos um email com dúvidas para a organização. Não recebemos resposta. Chegamos na Cidade do Rock e perguntamos a oito pessoas onde era o lugar para deficientes. Ninguém sabia. Quando enfim descobrimos, foi decepcionante. Vamos ver os shows muito mal. Não custava nada fazer um anexo ao lado da área VIP, que fica em frente ao palco. Minha mulher está revoltada - protestou o paulista Samer Pereira da Silva, que, por conta de uma fratura no tornozelo, está se locomovendo de cadeira de rodas.
Samer também encontrou dificuldades para se movimentar no Terminal Alvorada, na Barra:

- O piso é impraticável, não tem rampas. Tiveram que me levar no colo até o ônibus.
Desinformação e falta de ônibus adaptados são outras críticas dos deficientes. Robson Rodolfo, que veio de São José dos Campos com a mulher e a filha, encontrou os primeiros obstáculos na Rodoviária Novo Rio. Cansado de tentar obter informações sobre como fazer para encontrar um ônibus comum que os levasse à Cidade do Rock, pegou três passagens de R$ 18 num coletivo de turismo.

- Do jeito que o esquema de transportes foi divulgado, achei que ia gastar R$ 2,50 por pessoa, mas ninguém sabia me dizer nada. E mesmo assim, pagando R$ 18 pela passagem, o ônibus não era adaptado. Tive que ser carregado pelo motorista para dentro do coletivo - contou Robson, que elogiou o fato de não precisar enfrentar filas e ter saltado perto da Cidade do Rock.

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Técnica de mapeamento da medula espinhal pode melhorar tratamento de lesões

Técnica de mapeamento da medula espinhal pode melhorar significativamente o tratamento de lesões na coluna. É o que sugere estudo de pesquisadores da Queen’ s University, no Canadá.

A pesquisa liderada por Patrick Stroman foi dirigida precisamente para o mapeamento das áreas acima e abaixo da lesão da medula espinhal a fim de melhor determinar a natureza exata de uma lesão e a eficácia do tratamento subsequente.

Quando a pesquisa médica avançar a um ponto onde os médicos sejam capazes de ultrapassar uma lesão na medula, a técnica de mapeamento da coluna de Stroman vai ser a chave para localizar com precisão a lesão a ser superada.

A técnica consiste em capturar várias imagens da medula espinhal usando um sistema de ressonância magnética convencional. A captura de imagens é repetida a cada poucos segundos durante vários minutos. Durante as retiradas das imagens, as sensações de temperatura na pele são variadas, permitindo que áreas da medula espinhal que respondem às mudanças de temperatura sejam detectadas na ressonância magnética.

Durante sua pesquisa, Stroman descobriu ainda que os níveis de atenção têm impacto no processamento da informação na medula espinhal. Ao examinar as diferenças no funcionamento da medula espinhal em pessoas que eram atentas ou distraídas por uma tarefa, ele foi capaz de ver mudanças no nível de atividade da medula espinhal captadas pelo aparelho de ressonância magnética.

"O efeito da atenção é uma das razões pela qual, quando você esta praticando esportes e você se machuca, você muitas vezes só toma consciência da lesão após o jogo, quando a sua atenção e foco mudam", explicou Stroman. "Nós já sabíamos que o nível de atenção de uma pessoa afeta o processamento da informação no cérebro, mas esse achado nos tornou conscientes de que o nível de atenção tem de ser devidamente controlado na pesquisa que visa mapear com precisão a função da medula espinhal."

A pesquisa de mapeamento da medula espinhal de Stroman tem implicações importantes para aqueles com lesões na medula espinhal que sofrem de dor crônica.

A pesquisa também se aplica a quaisquer condições, incluindo esclerose múltipla, fibromialgia e condições congênitas, onde a função da medula espinhal é afetada.
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Fonte: Tetraplégicos - 31 de março de 2011 -  Disponível em:

Novo fármaco abre a porta a reverter casos de tetraplegia

Uma droga capaz de regenerar as células da medula espinhal, abriu a porta para reverter estados de tetraplegia, de acordo com resultados preliminares de um ensaio clínico.

O medicamento foi testado em 48 pessoas, das quais 66% com lesões cervicais passaram da perda total do movimento para a recuperação de parte da mobilidade motora.

O cientista canadiano Michael Fehlings apresentou pela primeira vez o ensaio, com base na utilização da proteína B-210, criado na Universidade de Montreal para a farmacêutica Bioaxone e comercializado como "Cethrin" no congresso científico para a coluna Global Spine Congress realizado em Barcelona.

O estudo, realizado em oito centros de pesquisa nos EUA e Canadá, mostrou resultados "muito encorajadores" para mudar radicalmente o tratamento para pessoas que estão paralisadas em conseqüência de acidentes de carro ou de lesões desportivas, explica o neurocientista Europa Fehlings Imprensa.

O especialista em paralisia, com mais de 300 artigos científicos publicados, explicou que a droga usada no estudo, cujos resultados se publicarão nos próximos meses na revista Journal of Neurotrauma ", tem uma proteína fabricada por tecnologia de DNA recombinante .

É uma proteína que bloqueia uma molécula chamada Rho e impede que as células da medula óssea, destruídas ou gravemente feridas em um trauma, se podem regenerar.

No experimento, foi utilizada uma única dose da droga foi injetada durante a cirurgia para a regeneração óssea, e continuou a evolução do paciente por um ano, todos entre 2005 e 2007.

Por exemplo, o coordenador do estudo clínico mostrou o vídeo de um paciente com paralisia severa que não podia mover braços e mãos e não podia sustentar-se em qualquer posição.

"Depois de um ano, ele recuperou o uso das mãos, pode mover-se em uma cadeira e começou a caminhar com o auxílio de uma estrutura."

Nas lesões baixas, houve um baixo nível de regeneração, explicou, no entanto, nas vertebras cervicais conseguiram-se níveis muito significativos de melhoras.

O ensaio de fase I / II, verificou a segurança e viabilidade do tratamento, e o próximo passo serão estudos aleatórios com grupos de controle e um protocolo rigoroso..

"Vimos que a droga é segura e viável, e isso é muito animador, porque é a primeira vez que um recombinante é usada para promover o crescimento de fibras nervosas. Agora temos que fazer com que realmente funciona para um grande número de pacientes" observou Fehlings.

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Fonte: Tetraplégicos - 31 de março de 2011  -  Disponível em:

quarta-feira, 9 de março de 2011

Plenário e comissões foram adaptados para deputados cadeirantes

Os novos deputados contam com um plenário reformado, para atender aos portadores de necessidades especiais. Três dos parlamentares que tomam posse nesta terça-feira usam cadeira de rodas: Mara Gabrilli (PSB-SP), Rosinha da Adefal (PtdoB-AL) e Walter Tosta (PMN-MG). Foi criado um espaço reservado para cada um deles nas pontas do corredor central de acesso ao Plenário, onde foram instalados microfones.
Para que possam acessar a tribuna, foi instalada uma plataforma elevatória para cadeiras de rodas. "Essas medidas possibilitam que os cadeirantes possam usar o microfone para apartes", diz o diretor da Coordenação de Projetos da Câmara, Maurício Matta.

Mara Gabrilli é tetraplégica e conta com a ajuda de uma assessora, pois só movimenta os olhos. Ela vai votar usando um equipamento especial que já utilizava na Assembleia Legislativa de São Paulo.

A coordenadora do programa de acessibilidade da Câmara, Adriana Jannuzzi, informa que a Casa também comprou triciclos motorizados para a mobilidade de pessoas com deficiência e melhorou a sinalização dos banheiros adaptados.

Maurício informou ainda que, no recesso do final deste ano, serão implementados recursos para que os cadeirantes possam ter acesso à mesa da presidência no Plenário.

Os três deputados cadeirantes também receberam vagas demarcadas no Anexo IV.

Comissões

As comissões também sofreram reformas para receber os novos deputados. Foram criadas áreas reservadas para cadeirantes e feitas obras para garantir o acesso do cadeirante à área da mesa. Dos 16 plenários existentes, apenas dois ainda não foram reformados.

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Fonte: Agência da Câmara Notícias - Câmara dos Deputados - Oscar Telles e Patricia Roedel, 28 de janeiro de 2011 - Disponível em:
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/POLITICA/192967-PLENARIO-E-COMISSOES-FORAM-ADAPTADOS-PARA-DEPUTADOS-CADEIRANTES.html

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Academia Chinesa de Ciências inicia projeto pioneiro de pesquisa em células tronco

A Academia Chinesa de Ciências (ACC) anunciou nesta terça-feira um projeto de pesquisa "estratégico e pioneiro" em células tronco e em medicina regenerativa.

O projeto visa principalmente remover as barreiras que a China enfrenta em pesquisa de células tronco, a ACC disse em sua reunião de trabalho de 2011 em Beijing.


O projeto terá como foco a pesquisa de regulamentações de células tronco, mecanismos essenciais de terapias de células tronco, e outras tecnologias principais, disse.


A ACC revelou que estabelecerá, por meio do projeto, uma plataforma a nível mundial e também uma base de pesquisa para células tronco e medicina regenerativa.


O projeto de pesquisa de células tronco é um entre oito projetos pioneiros da ACC. Os outros incluem projetos nas áreas de divisão nuclear, ciência espacial e energia limpa.

(por Xinhua)

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 Fonte: CRI online  -  26 de janeiro de 2011  -  Disponível em:

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Boné inteligente ajuda cegos a desviar de obstáculos na rua

Outras invenções como celulares e dispositivos de som também conseguem melhorar a vida dos deficientes.

Um boné inteligente, capaz de detectar obstáculos no caminho. Esta segunda-feira (13) é o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual e o Fantástico mostra como ideias simples podem dar mais mobilidade aos cegos.

“A maior dificuldade que um deficiente visual encontra quando está andando na rua são os orelhões”, afirma Markiano Charan Filho, cego de nascença.

“Para mim, são as placas”, diz Suelen de Oliveira, cega há sete anos.

“Postes e lixeiras”, diz Jorge Siemon, cego há sete anos. 

Pensando nisso, o engenheiro Gustavo Brancante, pós-graduado no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), criou um boné equipado com sensores que detectam obstáculos no caminho.

A inspiração veio do filme "Matrix" e do sistema que os morcegos usam pra se orientar no escuro.

O boné emite um sinal de ultrassom, com alcance de seis metros. As ondas batem no obstáculo e retornam. O boné, então, vibra de acordo com a proximidade do objeto. Se está longe, o estímulo é sentido na frente da cabeça. Se está mais perto, o sinal é na parte de trás.

Quatro voluntários, todos cegos, topam testar a invenção, ainda em fase de ajustes.

Veja no vídeo como eles se saíram no teste.

Em Jaú, no interior de São Paulo, desde novembro, a frota de ônibus da cidade está equipada com um dispositivo que emite um aviso sonoro direcionado às pessoas com deficiência visual. A mensagem é ouvida em aparelhos.

“A cidade de Jaú hoje é pioneira nessa acessibilidade para o deficiente visual”, diz Osvaldo Franceschi Jr., prefeito de Jaú.

O ‘DPS 2000’ foi desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais. “Eu concretizei o ideal da minha vida, de dar condições ao portador de deficiência de pegar o seu ônibus, poder se locomover”, comemora Dácio Pedro Simões, autor do projeto.

“Você se sente verdadeiramente reconhecido como um cidadão”, aprova Lethicia Romaqueli, cega desde sete dias de vida.

Em Salvador, mais uma novidade. Um aparelho celular tem um aplicativo capaz de identificar notas de real. Basta fotografar a cédula e em alguns segundos o celular responde. Com isso, quem tem deficiência visual sabe que está pagando com a nota certa. O programa também identifica cores.

“É uma mão na roda pra gente fazer as atividades do cotidiano de uma forma bem tranquila”, garante Jean Abreu, cego há dois anos.

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Fonte: GLOBO.COM - Fantástico - 12 de dezembro de 2010 - Disponível em: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1635503-15605,00.html

Deficiente física volta a andar com ajuda de 'armadura'

Amanda atua como espécie de piloto de testes de um exoesqueleto criado por engenheiros da Berkeley Bionics para as Forças Armadas Americanas. Com ele, soldados conseguem levantar objetos de 90 quilos.

Imagine o que é sofrer um acidente e passar 18 anos em uma cadeira de rodas, sem poder andar. E, de repente, essa pessoa sai andando. Não é milagre. É o progresso da medicina que fez Amanda Boxter caminhar. 

 Foi um dia muito mais colorido do que qualquer um de nós poderia imaginar. Quando Amanda e o cachorro Tucker percorreram o último trecho de calçada no caminho até o laboratório foram atrás de uma expectativa que parecia perdida 18 anos atrás, desde que Amanda sofreu um acidente de esqui em uma montanha nevada. Ela sentiu uma corrente elétrica como um choque descendo pelo corpo e nunca mais mexeu nada da cintura para baixo. 

"Quando eu perdi os movimentos das pernas, um médico veio até meu quarto no hospital e disse que eu jamais voltaria a andar. Tirou toda a esperança que existia dentro de mim", conta Amanda Boxtel.  

As palavras do médico ainda latejavam na cabeça de Amanda naquela quinta-feira, até quando ela já estava ali, diante do equipamento que prometia o que talvez não fosse mais impossível, mas ainda era muito improvável. Como ela poderia andar, se quase a metade da vida foi na cadeira de rodas?

Amanda confia muito nos engenheiros da Berkeley Bionics, porque acompanha a pesquisa desde os primeiros testes. Dentro do instituto, ela viu o exoesqueleto que eles fizeram para as Forças Armadas Americanas. Com ele, soldados conseguem levantar objetos de 90 quilos como se fossem plumas, e seres humanos correm por horas e horas, incansáveis, como se fossem robôs. 

Assim, a mulher que continuou atleta até mesmo depois da cadeira de rodas virou uma espécie de piloto de testes, sempre sob o olhar atento do cachorro. "Queremos que as pessoas se levantem e andem o mais rapidamente possível", disse Eythor Bender.

Quando Amanda abandona a cadeira de rodas, começa a vestir uma tecnologia que, segundo os criadores, mistura robótica e inteligência artificial. Nas costas, está um computador de última geração, ligado a sensores que são colocados nos pés, nos joelhos e na cintura, para captar a intenção de Amanda.

“A máquina não decide sozinha”, explica o engenheiro de computação John Fogelin. "Mas, uma vez que você sinaliza que está pronto para dar o passo, você tem um computador com inteligência artificial para completar aquele movimento".

Os assistentes fazem os últimos ajustes e se certificam de que o equipamento está bem preso ao corpo da paciente. Depois de um clique no botão, chega o grande momento.

Amanda surpreende e levanta de primeira. Em seguida, testa o equilíbrio do corpo em busca de firmeza e segurança. Ela precisa de muletas. Afinal, é preciso lembrar que ela não tem nenhuma força nas pernas.

Assim que a mente de Amanda diz ao corpo que gostaria de andar, a região em volta da cintura, a última parte que ainda responde ao cérebro, transmite essa mesma ordem ao computador. Isso acontece porque os sensores traduzem os mínimos movimentos de Amanda, e a máquina diz ao robô pra andar na direção exata em que ela tentou se mexer.

Enfim, depois de 18 anos de espera, qual é o sentimento de Amanda? "Você consegue imaginar: ficar paraplégico, sempre sonhar com isso e, de repente, não ter mais que sonhar? Essa é a minha realidade", destaca a americana.

Amanda faz questão de ressaltar que está caminhando e ao mesmo tempo conversando com o repórter, sem se cansar. Ela também não sente o peso do equipamento, porque ele é feito para se sustentar por conta própria. São baterias potentes que, supostamente, aguentam um dia inteiro de caminhada.

Ainda que pareça simples, do ponto de vista tecnológico, é algo complicadíssimo. "Quanto mais você estuda o ato de andar, mais você percebe como é um modelo mecânico complexo. É um ato contínuo de cair e retomar o equilíbrio, o que é muito complicado de reproduzir em um computador", ressalta o engenheiro John Fogelin.

Mas, agora que robótica avançou muito, o software está perfeitamente afinado, e a máquina navega com perfeição. Amanda Boxter se aventura calmamente pelo laboratório.

Na cadeira de rodas desde os 24 anos e agora, aos 43, depois de fazer o que nem o médico mais otimista poderia imaginar, ela fala outra vez em esperança.

"Não existe mais razão para não sonhar. Isso está acontecendo neste momento. A percepção dos médicos sobre o futuro de paciente com paralisia mudou, seja por meio de tratamentos com células-tronco ou com a tecnologia robótica. Agora dá para dizer: 'você vai se levantar e caminhar'. E eu estou fazendo isso, desafiando todas as probabilidades", afirma Amanda.

Por fim, Amanda faz questão de exibir a conquista ao companheiro Tucker. E o dia termina com um convite inesperado para ele: vamos caminhar? 

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